Desde que as Nações Unidas reconheceram a existência de alterações climáticas, nos anos 70, as emissões mundiais praticamente duplicaram. Resta-nos uma década para as medidas de emergência que podem estancar processos potencialmente irreversíveis, acabou o tempo para meras declarações de intenções. Este programa para a emergência climática assume a responsabilidade de uma resposta na primeira legislatura desta década, assente em políticas de investimento público e justiça social.
Assim, em tempos de emergência climática, o Bloco de Esquerda apresenta os seguintes eixos fundamentais para uma transição energética que previna a catástrofe e defenda as pessoas: o desenvolvimento e eletrificação do transporte público, ferroviário e rodoviário; a adaptação territorial e produtiva às alterações climáticas, com uma nova política agrícola e florestal, a proteção dos recursos hídricos, o combate à produção e consumo de plásticos descartáveis e de uso único; a aceleração da transição para as energias renováveis, com foco na produção solar descentralizada.