Os incêndios florestais são a primeira face visível das alterações climáticas em Portugal. O ano trágico de 2017, com dezenas de vítimas, humanas e animais a lamentar, e centenas de milhares de hectares ardidos, não fez soar os alarmes certos e, apesar das promessas e das demissões, o governo não quis acolher a maioria das propostas da Comissão Técnica Independente aos incêndios de outubro de 2017.
Os problemas de despovoamento, desertificação e aumento da área de eucaliptal mantêm-se, sendo agravados pela crise climática. Acresce que o Estado português detém apenas 3% da propriedade florestal, valor que compara mal com 58% de média da Europa, pelo que prescinde de instrumentos e de capacidade para intervenção no território florestal.
A experiência prática, o conhecimento técnico-científico, a tecnologia e os serviços de apoio à produção agroflorestal estão vocacionados para sistemas intensivos e de monocultura. É necessário criar condições de base para um processo de transição para preparar os sistemas agroflorestais para as alterações climáticas, fixação das populações e criação de emprego qualificado.
Os incêndios florestais são a primeira face visível das alterações climáticas em Portugal. O ano trágico de 2017, com dezenas de vítimas, humanas e animais a lamentar, e centenas de milhares de hectares ardidos, não fez soar os alarmes certos e, apesar das promessas e das demissões, o governo não quis acolher a maioria das propostas da Comissão Técnica Independente aos incêndios de outubro de 2017.