Apesar dos avanços conquistados com as mudanças legais em anos recentes, subsistem situações de discriminação no dia a dia das pessoas LGBT+, que incluem o bullying homo e transfóbico nas escolas e no espaço público, e que assentam numa cultura sexista e homofóbica que ganha expressão, desde logo nos serviços públicos e no desporto. A especificidade das questões de saúde LGBT+ continuam em grande medida ausentes ou invisíveis no Serviço Nacional de Saúde e a educação sexual inclusiva nas escolas e universidades é ainda extremamente subalternizada.
Continua a faltar em Portugal uma lei antidiscriminação inclusiva e transversal que abarque a prevenção e combate à discriminação em função da orientação sexual e da identidade de género em todas as áreas da vida.
Continua a faltar em Portugal uma lei antidiscriminação inclusiva e transversal que abarque a prevenção e combate à discriminação em função da orientação sexual e da identidade de género em todas as áreas da vida.
Em 2015 todos os Estados dos Estados Unidos da América aprovaram leis de combate ao bullying na escola, no entanto, apenas 12 introduziram leis especificamente dirigidas aos estudantes LGBT+.
Num estudo comparativo, ficou demonstrado que nos Estados com leis anti-homofobia e antitransfobia em ambiente escolar, as taxas de suicídio e de abuso sexual entre os jovens LGBT+ eram menores. No mesmo estudo ficou também demonstrado que os e as jovens reportavam sentimentos de “segurança na escola” em percentagens superiores.